Qualificação
Link da transmissão https://www.youtube.com/live/asonCfj9moE?feature=share
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Hall, N., James, B., Bhuiyan, M.A.N. et al. Topical cannabidiol is well tolerated in individuals with a history of elite physical performance and chronic lower extremity pain. J Cannabis Res 5, 11 (2023). https://doi.org/10.1186/s42238-023-00179-8
https://jcannabisresearch.biomedcentral.com/articles/10.1186/s42238-023-00179-8#citeas
CINEMÁTICA
Autor: Prof. Dr. Aderbal Aguiar, CV Lattes http://lattes.cnpq.br/8760300182929573
A cinemática é um ramo da mecânica que estuda o movimento dos objetos sem se preocupar com as forças que os causam. A cinemática pode ser dividida em três categorias principais: linear, angular e temporal. Essas categorias descrevem diferentes aspectos do movimento e são usadas para analisar e compreender uma ampla variedade de fenômenos físicos.
1. Cinemática linear (ou cinemática de translação): A cinemática linear se concentra no movimento de objetos ao longo de uma trajetória linear (reta ou curva) em um espaço tridimensional. Esta categoria de cinemática examina as propriedades do movimento, como posição, velocidade e aceleração. Algumas variáveis importantes na cinemática linear incluem:
2. Cinemática angular (ou cinemática de rotação): A cinemática angular se concentra no movimento rotacional de objetos ao redor de um eixo fixo. Essa categoria de cinemática analisa propriedades como ângulo, velocidade angular e aceleração angular. Algumas variáveis importantes na cinemática angular incluem:
3. Cinemática temporal: A cinemática temporal se concentra na análise do tempo envolvido no movimento de objetos. O tempo é uma variável fundamental na descrição e análise de qualquer fenômeno cinemático, tanto linear quanto angular. Na cinemática temporal, a ênfase está no estudo das relações entre as variáveis temporais e outras variáveis cinemáticas, como posição, velocidade, aceleração, ângulo, velocidade angular e aceleração angular.
Em resumo, a cinemática linear lida com o movimento ao longo de uma trajetória linear, a cinemática angular lida com o movimento rotacional em torno de um eixo fixo e a cinemática temporal analisa a relação entre o tempo e outros aspectos do movimento. Esses conceitos são fundamentais para entender e analisar uma ampla variedade de fenômenos físicos em mecânica e áreas relacionadas.
OSTEOCINEMÁTICA
A osteocinemática é o estudo dos movimentos ósseos no sistema esquelético e das articulações que permitem esses movimentos. Essa área da biomecânica se concentra na descrição e análise dos movimentos articulares, levando em consideração os eixos e planos de movimento, bem como os graus de liberdade. A osteocinemática é essencial para a compreensão da funcionalidade do sistema musculoesquelético, permitindo aos profissionais de saúde avaliar e tratar uma variedade de condições e disfunções relacionadas à mobilidade e à postura.
Eixos e Planos de Movimento:
Para descrever os movimentos osteocinemáticos, é necessário entender os planos e eixos de movimento. Os planos são superfícies imaginárias que dividem o corpo em seções, enquanto os eixos são linhas imaginárias ao redor das quais ocorrem os movimentos. Os três planos e eixos de movimento são:
1. Plano sagital: Divide o corpo em direita e esquerda. Os movimentos que ocorrem neste plano incluem flexão e extensão (por exemplo, dobrar e estender o joelho).
2. Plano frontal: Divide o corpo em frente e atrás. Os movimentos que ocorrem neste plano incluem abdução e adução (por exemplo, levantar e baixar o braço lateralmente).
3. Plano transversal: Divide o corpo em superior e inferior. Os movimentos que ocorrem neste plano incluem rotação interna e externa (por exemplo, girar a cabeça de um lado para o outro).
Graus de Liberdade:
Os graus de liberdade de uma articulação referem-se ao número de movimentos independentes que podem ocorrer naquela articulação. Uma articulação pode ter até três graus de liberdade, correspondendo aos três planos de movimento e eixos. Algumas articulações permitem apenas um tipo de movimento (um grau de liberdade), enquanto outras permitem dois ou três tipos de movimento (dois ou três graus de liberdade).
Cadeias cinemáticas
Os exercícios de cadeia cinemática aberta (CCA) e cadeia cinemática fechada (CCF) são dois tipos distintos de exercícios utilizados na reabilitação, treinamento e condicionamento físico. Ambos têm aplicações e benefícios específicos, dependendo dos objetivos e das necessidades individuais. Aqui estão as principais diferenças entre os dois tipos de exercícios:
1. Cadeia Cinemática Aberta (CCA):
2. Cadeia Cinemática Fechada (CCF):
Em resumo, os exercícios de cadeia cinemática aberta focam em movimentos isolados e têm menor estabilidade, enquanto os exercícios de cadeia cinemática fechada envolvem movimentos multiarticulares e proporcionam maior estabilidade. Ambos os tipos de exercícios podem ser utilizados em programas de treinamento e reabilitação, dependendo dos objetivos e necessidades específicas do indivíduo.
Tipos de Articulações
As articulações do corpo humano podem ser classificadas em diferentes tipos, com base na estrutura e na função. Os principais tipos de articulações incluem:
Algumas das principais características das articulações sinoviais incluem:
A cartilagem é um tecido conjuntivo especializado, flexível e resistente, que desempenha um papel crucial no suporte e na formação de estruturas no corpo humano. Ela é composta por células chamadas condrócitos, que são responsáveis pela produção e manutenção da matriz extracelular rica em colágeno e proteoglicanos. Existem três tipos principais de cartilagem: hialina, elástica e fibrosa, cada uma com funções e características específicas.
O líquido sinovial tem várias funções importantes nas articulações sinoviais, incluindo:
A sinóvia e o líquido sinovial são componentes fundamentais das articulações sinoviais e desempenham um papel crucial na manutenção da mobilidade e da saúde das articulações no sistema musculoesquelético humano.
As articulações sinoviais podem ser classificadas em vários tipos, com base na forma das superfícies articulares e nos movimentos permitidos. Os principais tipos de articulações sinoviais incluem:
As articulações sinoviais são cruciais para a mobilidade e a funcionalidade do sistema musculoesquelético humano. Elas são comuns em áreas do corpo que exigem maior amplitude de movimento e flexibilidade, como os membros superiores e inferiores.
Autor: Prof. Dr. Aderbal Aguiar, CV Lattes http://lattes.cnpq.br/8760300182929573
Os fisioterapeutas utilizam várias abordagens e escolas de postura para avaliar, tratar e prevenir problemas relacionados ao sistema musculoesquelético. Algumas das principais escolas e abordagens incluem:
Cada paciente é único e pode se beneficiar de diferentes abordagens. Os fisioterapeutas selecionam e adaptam as técnicas e métodos mais apropriados para atender às necessidades específicas de cada indivíduo.
CINESIOLOGIA DA COLUNA ANTERIOR – PARTE ANTERIOR
Autor: Prof. Dr. Aderbal Aguiar, CV Lattes http://lattes.cnpq.br/8760300182929573
A coluna vertebral é uma estrutura complexa e fundamental para a estabilidade, mobilidade e proteção do sistema nervoso central. As curvaturas da coluna vertebral, que incluem a lordose cervical, a cifose torácica e a lordose lombar, são características anatômicas importantes que permitem a distribuição adequada das cargas e o equilíbrio biomecânico do tronco. A cinesiologia, um campo de estudo que aborda os princípios mecânicos do movimento humano, oferece uma visão valiosa sobre o funcionamento e a interação das curvaturas da coluna vertebral.
As curvaturas da coluna vertebral desempenham um papel crucial na absorção de impactos e distribuição de cargas durante atividades diárias e movimentos específicos. A lordose cervical e lombar, bem como a cifose torácica, apresentam uma orientação côncava e convexa, respectivamente, que auxilia na dissipação das forças geradas pelo peso do corpo, movimentos e posturas.
A interação entre as curvaturas também é fundamental para a estabilidade do tronco, proporcionando uma base sólida para a movimentação de membros superiores e inferiores. Além disso, essas curvaturas contribuem para a manutenção do equilíbrio e a prevenção de desalinhamentos posturais, os quais podem levar a condições patológicas e disfunções musculoesqueléticas.
As curvaturas da coluna vertebral estão envolvidas em diversos movimentos, incluindo flexão, extensão, rotação e inclinação lateral. A lordose cervical permite uma maior amplitude de movimento no
plano sagital, facilitando a flexão e a extensão da cabeça e do pescoço. A cifose torácica proporciona uma base estável para a articulação escapulo torácica e a mobilidade do tórax durante a respiração. A lordose lombar é responsável pela flexão e extensão da região lombar e desempenha um papel importante na estabilização da pelve e da coluna vertebral durante a locomoção e o movimento dos membros inferiores.
As curvaturas da coluna vertebral são classificadas em primárias e secundárias. Durante a gestação e nascimento, todas as curvaturas são cifoses, mesmo a cervical e lombar, pois as cifoses são curvaturas de estabilidade para proteger a medula espinhal do bebê durante a passagem pela canal uterino no parto.
As lordoses são curvaturas da mobilidade. A lordose cervical forma-se através da extensão da cabeça e pescoço do bebê no primeiro trimestre de desenvolvimento, e a lordose lombar forma-se próxima ao primeiro ano do bebê associado ao desenvolvimento da marcha.
As vértebras são os componentes ósseos fundamentais da coluna vertebral, proporcionando suporte estrutural, proteção do sistema nervoso central e permitindo o movimento entre os segmentos da coluna. O corpo vertebral é a parte anterior e maior dessas estruturas, responsável por suportar a maior parte das cargas aplicadas à coluna vertebral. A cinesiologia, um campo de estudo que aborda os princípios mecânicos do movimento humano, oferece insights valiosos sobre a cinesiologia e função dos corpos das vértebras.
A cinesiologia dos corpos vertebrais envolve a capacidade de suportar e distribuir as cargas geradas pelo peso corporal, movimento e posturas. O formato e a estrutura dos corpos vertebrais são adaptados para suportar compressão axial e resistir à deformação sob cargas variadas. A composição óssea dos corpos das vértebras, composta por osso trabecular e cortical, permite a absorção e redistribuição das forças aplicadas à coluna vertebral.
A função dos corpos vertebrais está relacionada à sua capacidade de proporcionar suporte estrutural para a coluna vertebral e manter a integridade do sistema nervoso central. Os corpos vertebrais formam a base para a articulação entre as vértebras e os discos intervertebrais, permitindo a movimentação e a absorção de impactos durante atividades e movimentos diários.
Além disso, os corpos vertebrais contribuem para a manutenção das curvaturas fisiológicas da coluna vertebral, como a lordose cervical e lombar e a cifose torácica, garantindo o equilíbrio e a estabilidade do tronco.
Os discos intervertebrais são estruturas essenciais na coluna vertebral, desempenhando um papel fundamental na distribuição de cargas, absorção de impactos e movimentação das vértebras. Compostos por um núcleo pulposo gelatinoso e um anel fibroso externo, os discos intervertebrais são importantes na manutenção da integridade estrutural e função da coluna vertebral. A cinesiologia, um campo de estudo que aborda os princípios mecânicos do movimento humano, oferece insights valiosos sobre a cinesiologia e a função dos discos intervertebrais.
Os discos intervertebrais atuam como amortecedores entre as vértebras, distribuindo as cargas e reduzindo o impacto durante atividades e movimentos diários. A cinesiologia dos discos intervertebrais envolve a capacidade de suportar compressão axial, tensão e cisalhamento, garantindo a estabilidade e a integridade da coluna vertebral. O núcleo pulposo tem uma alta capacidade de suportar compressão, enquanto o anel fibroso resiste à tensão e ao cisalhamento, permitindo que os discos intervertebrais acomodem diferentes tipos de forças aplicadas à coluna vertebral.
A função dos discos intervertebrais está relacionada à sua capacidade de permitir e controlar o movimento entre as vértebras, incluindo flexão, extensão, rotação e inclinação lateral. A presença de discos intervertebrais também contribui para a manutenção das curvaturas fisiológicas da coluna vertebral, como a lordose cervical e lombar e a cifose torácica.
Os discos intervertebrais também protegem o sistema nervoso central, formando uma barreira mecânica entre as vértebras e reduzindo o risco de compressão das estruturas neurais adjacentes, como a medula espinhal e as raízes nervosas.
Os ligamentos longitudinais anterior e posterior são estruturas de tecido conjuntivo fibroso cruciais para a estabilização e o funcionamento adequado da coluna vertebral. Esses ligamentos desempenham um papel importante na manutenção da integridade das estruturas esqueléticas e na limitação dos movimentos excessivos da coluna. A cinesiologia, um campo de estudo que investiga os princípios mecânicos do movimento humano, oferece valiosos insights sobre a cinesiologia e função desses ligamentos.
A cinesiologia dos ligamentos longitudinais anterior e posterior envolve a capacidade dessas estruturas de resistir a tensões e deformações sob cargas variadas, garantindo a estabilidade da coluna vertebral e a prevenção de movimentos excessivos ou inadequados. Esses ligamentos possuem propriedades mecânicas distintas, permitindo-lhes suportar forças de tensão e compressão aplicadas durante atividades e movimentos diários.
O ligamento longitudinal anterior se estende ao longo da face anterior dos corpos vertebrais e discos intervertebrais, desde o osso occipital até o sacro. Já o ligamento longitudinal posterior se estende ao longo da face posterior dos corpos vertebrais e discos intervertebrais, desde o atlas até o sacro.
A função dos ligamentos longitudinais anterior e posterior está relacionada à sua capacidade de proporcionar estabilidade e suporte para a coluna vertebral, garantindo movimentos coordenados e controlados entre as vértebras. Esses ligamentos trabalham em conjunto para limitar a extensão e a flexão excessiva da coluna vertebral, proteger as estruturas neurais e vasculares e manter as curvaturas fisiológicas da coluna.
O ligamento longitudinal anterior é mais espesso e mais resistente do que o ligamento longitudinal posterior e tem como principal função limitar a hiperextensão da coluna vertebral. Por outro lado, o ligamento longitudinal posterior é mais delgado e tem como principal função limitar a flexão da coluna vertebral.
A vídeo-aula está disponível em https://youtu.be/A925dHgvxIo
Autor: Prof. Dr. Aderbal Aguiar, CV Lattes http://lattes.cnpq.br/8760300182929573
A marcha humana é um processo complexo e coordenado que envolve movimentos cíclicos e repetitivos dos membros inferiores para deslocar o corpo para frente. A análise da marcha é frequentemente dividida em duas fases principais: a fase de apoio e a fase de balanço. Essas fases podem ser subdivididas em subfases para uma compreensão mais detalhada da cinemática da marcha.
Fase de apoio (aproximadamente 60% do ciclo da marcha): Durante a fase de apoio, o pé está em contato com o solo e suporta o peso do corpo. Essa fase pode ser dividida nas seguintes subfases:
1. Apoio inicial: O momento em que o calcanhar do pé que avança toca o solo pela primeira vez até a planta do pé tocar totalmente o solo.
2. Apoio médio: A fase em que o peso do corpo está diretamente sobre o pé em apoio simples e o pé contralateral em balanço.
3. Apoio final: O momento em que o calcanhar começa a se levantar do solo, com o impulso gerado principalmente pelos músculos da panturrilha e dos dedos dos pés.
Fase de balanço (aproximadamente 40% do ciclo da marcha): Durante a fase de oscilação, o pé está no ar e se move para frente para iniciar o próximo passo. Essa fase pode ser dividida nas seguintes subfases:
1. Balanço inicial: fase acelerada quando o pé é retirado do solo e começa a avançar.
2. Balanço final: desaceleração terminal. Após cruzar o membro inferior contra-lateral em apoio, o pé começa a se preparar para o próximo contato com o solo, reduzindo sua velocidade.
As fases e subfases da marcha humana são coordenadas por um complexo sistema de músculos, articulações e sistema nervoso central, permitindo a locomoção eficiente e equilibrada. A análise da marcha é usada por profissionais de saúde, como fisioterapeutas e ortopedistas, para identificar e tratar problemas de marcha e equilíbrio relacionados a lesões ou condições médicas.
Acesse aqui uma aula on-line https://youtu.be/6jYa45L6Q6o
Autor: Prof. Dr. Aderbal Aguiar, CV Lattes http://lattes.cnpq.br/8760300182929573
17/3/2023 Dia mundial do sono
O canabinol (CBN), um dos muitos canabinoides encontrados na planta da cannabis, tem sido cada vez mais estudado por suas propriedades terapêuticas, entre elas a capacidade de melhorar a qualidade do sono. Para atletas, um sono reparador é fundamental para a recuperação física e mental, otimizando assim o desempenho esportivo.
Pesquisas recentes têm mostrado que o CBN pode ter efeitos benéficos no sono de atletas ao atuar no sistema endocanabinoide, um conjunto de receptores e neurotransmissores presente no organismo humano, que regula diversas funções, incluindo o sono. O CBN, ao interagir com esses receptores, promove o relaxamento e auxilia no processo de indução do sono, sem causar dependência ou efeitos colaterais severos.
A qualidade do sono é crucial para que atletas possam se recuperar adequadamente do estresse causado pelos treinos intensos e competições. Um sono restaurador permite a regeneração dos músculos, a consolidação da memória e a regulação hormonal, fatores fundamentais para a manutenção da saúde e melhoria da performance.
Além disso, o CBN também tem propriedades analgésicas e anti-inflamatórias, o que pode ajudar na recuperação de lesões e aliviar dores musculares comuns no esporte de alto rendimento. Essa combinação de benefícios faz do canabinol uma alternativa promissora no tratamento de distúrbios do sono em atletas.
Entretanto, é importante ressaltar que, apesar dos resultados promissores, mais estudos são necessários para compreender completamente os mecanismos de ação do CBN e estabelecer protocolos de uso específicos para atletas. Além disso, é fundamental levar em consideração as regulamentações e restrições legais relacionadas à utilização de substâncias derivadas da cannabis no âmbito esportivo.
Lisano, JK, Flores, VA, Kisiolek, JN, and Stewart, LK. Regular use of cannabis in female athletes is associated with a reduction in early anaerobic power production. J Strength Cond Res 37(3): 616-622, 2023-Despite a growing number of claims related to the ability of cannabis use to affect health and performance, there is limited research available, especially in female athletes. This cross-sectional study aimed to determine whether chronic cannabis use in physically active female athletes is related to altered health and performance. Healthy, physically active, female cannabis users (CU: n = 12) and noncannabis users (NU: n = 12) with an average age of 23.8 ± 3.7 years and 19.3 ± 4.2% body fat completed athletic performance and health assessments. Significance was set at alpha = 0.05. The age of onset of regular cannabis use was 20.1 ± 2.8 years in CU with an average duration of cannabis use of 5.8 ± 3.1 years. There were no differences between groups with respect to body size, body composition, pulmonary function, cardiorespiratory function, or muscular strength. Cannabis users produced significantly less power in the first 2 stages of the Wingate assessment, but CU experienced significantly less anaerobic fatigue. Although body composition and cardiovascular fitness were comparable, average C-reactive protein concentration classified CU with higher risk for cardiovascular disease (CVD). Athletes and coaches who rely heavily on anaerobic performance should consider these findings because they indicate that regular cannabis use may affect early power production and CVD risk.
Autor: Prof. Dr. Aderbal Aguiar, CV Lattes http://lattes.cnpq.br/8760300182929573
A concussão (batida ou pancada na cabeça) é uma lesão cerebral traumática que pode ocorrer em esportes de contato, como nosso futebol, boxe, rugby e futebol americano. Embora a concussão possa ser uma lesão relativamente leve, ela pode ter efeitos de longo prazo na saúde do cérebro e pode aumentar o risco de doenças neurológicas, como a doença de Alzheimer e a doença de Parkinson. Assim, o e esporte vem prestando mais atenção para estes casos importantes, principalmente a NFL do futebol americano nos Estados Unidos.
Recentemente, houve um interesse crescente no uso do canabidiol (CBD) para a proteção contra concussão no esporte. O CBD é um dos mais de 100 compostos encontrados na planta de cannabis, e não possui propriedades psicoativas como o THC, o principal componente psicoativo da cannabis.
Embora a pesquisa sobre os efeitos do CBD para a proteção contra concussão seja limitada, estudos preliminares sugerem que o CBD pode ter propriedades neuroprotetoras e anti-inflamatórias que podem ajudar a reduzir a gravidade e a duração dos sintomas de concussão.
Por exemplo, um estudo realizado em 2017 descobriu que o CBD pode reduzir a inflamação e a morte celular no cérebro após uma lesão cerebral. Outro estudo, realizado em 2018, descobriu que o CBD pode reduzir o dano cerebral em ratos após uma lesão na cabeça.
Além disso, o CBD também pode ajudar a reduzir a ansiedade e a depressão, que são comuns após uma lesão cerebral. A ansiedade e a depressão podem piorar os sintomas de concussão e aumentar o tempo de recuperação.
Em resumo, embora a pesquisa ainda seja limitada, os resultados preliminares sugerem que o CBD pode ter efeitos neuroprotetores e anti-inflamatórios que podem ajudar a proteger contra a concussão no esporte. No entanto, são necessárias mais pesquisas para entender completamente os efeitos do CBD e para determinar se o seu uso pode ser benéfico para atletas.
Por Prof. Dr. Aderbal Aguiar
O canabidiol (CBD) é um dos principais compostos da cannabis medicinal e tem sido objeto de estudo para seu potencial uso na recuperação após exercício físico. Embora os estudos ainda estejam em fase inicial, existem algumas evidências de que o CBD pode ser benéfico para a recuperação após o exercício físico.
Um estudo publicado no Journal of Clinical Psychopharmacology avaliou o efeito do CBD na ansiedade e na função cognitiva em um grupo de voluntários que realizou um teste de estresse físico. Os resultados mostraram que o CBD reduziu significativamente a ansiedade dos participantes e melhorou a função cognitiva em comparação com o grupo que recebeu placebo.
Outro estudo publicado no Journal of Sport and Health Science avaliou o efeito do CBD na dor muscular e na recuperação após exercício físico em um grupo de atletas de elite. Os participantes receberam uma dose oral de CBD ou placebo após um treino intenso. Os resultados mostraram que o grupo que recebeu CBD teve uma redução significativa na dor muscular e uma melhoria na qualidade do sono em comparação com o grupo que recebeu placebo.
Além disso, o CBD tem sido estudado por sua capacidade de reduzir a inflamação e melhorar a recuperação após o exercício físico. Um estudo publicado no Journal of Experimental Medicine descobriu que o CBD reduziu a inflamação e a dor em um modelo animal de artrite, sugerindo que o CBD pode ter efeitos anti-inflamatórios e analgésicos.